segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O QUE MOLDA NOSSAS CIDADES

Excelente artigo publicado no jornal ZERO HORA, Caderno CULTURA – URBANISMO, de Sábado, 26 de Setembro de 2009, enfocou opiniões de LUIZ CARLOS DA CUNHA (Doutor e livre docente da Faculdade de Arquitetura da UFRGS), na discussão sobre as questões que envolvem premissas na elaboração de um Plano Diretor com responsabilidade de projetar Porto Alegre para o Século 21.

“Non alcior solis tolendus” - “Não me tolhas o sol”.

A Roma antiga obedecia esse imperativo legal no processo de ocupação do solo urbano. A liberdade de acesso à luz solar pressupunha o privilégio da anterioridade; isto é: a ordenação da seqüência construtiva, impondo o resguardo ao “direito solar” da edificação já existente, por parte daquela subseqüente. Era simples e objetiva. Tal princípio regia a altura. Como os romanos criaram o quarteirão, o traçado viário de quatros lados iguais ocupados pelas edificações, padronizava-se a altura a fim de atender ao preceito primordial. Se apreciarmos o traçado das cidades européias e as do Novo Mundo, herdeiras culturais da civilização greco-romana, atesta-se a geometria quadrática da verve romana. A democracia solar assegurou-se pela padronização de seis pavimentos em Paris e Londres. As habitações, de preferência, libertavam o andar térreo para o comércio, numa composição feliz de funções complementares. Essa forma preservou-se até hoje pelo zelo cultural, a preservação da arquitetura histórica, evidenciada em todas as cidades de expressão artística do mundo. O urbanismo, entendido como intervenção intelectual no planejar o crescimento da cidade, orienta-se por quatro vetores concorrentes fundamentais, além de outros: o desenho diretor de ocupação do solo definido em lei, no qual a arquitetura é o meio que lhe dá expressão. Seu peso histórico, em conjunto com a que vai se construindo, molda o cariz da cidade. Daí sua importância decisiva na qualidade e beleza do bom ou mau urbanismo. O respeito (ou o desrespeito) à preservação da arquitetura de expressão artística faz a história viva da cidade. No urbanismo, somos dirigidos, ainda que despercebidamente, pela influência do meme. Nascemos, e crescemos, e aurimos influências dentro da cidade feita; somos atores sociais “memetizados”. Quando os habitantes de cidades são familiares e próximos da arte exposta na rotina das ruas e das praças, admiram, respeitam e preservam-na como lenitivo indispensável a seu bem-estar. Carregam séculos de civilização, e a transmitem a seu porvir. Pela seleção natural, se aprimoram, se rejuvenescem.
Quando habitantes doutras cidades dilapidam monumentos, emporcalham casas de ensino e igrejas, violentam arquiteturas respeitáveis, e permanecem impunes, pode se considerar, com certeza, que pertencem a uma sociedade decadente. Porque, nesse caso, a cidade permissiva sustenta o germe da própria destruição.
O vício e o vandalismo também são fatores que moldam as cidades. Eles consomem a energia construtiva.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Morro Ricaldone em pauta




Na última reunião da Associação Moinhos Vive, a diretoria recebeu moradores do entorno do Morro Ricaldone para discutir melhorias na área. O vereador Beto Moesch também esteve presente.

Loucos pelo Moinhos promovem oficina no Colégio Uruguai

No dia 4 de Setembro a Associação Moinhos Vive esteve no Colégio Uruguai, e promoveu oficinas sobre cidadania com as turmas da oitava. O objetivo do trabalho era estimular a reflexão sobre a relação dos alunos com o bairro Moinhos de Vento, bem levantar pontos positivos e negativos. Os alunos utilizaram diversos tipos de materiais para expressar seus pontos de vista. Divididos em grupos, eles elaboraram trabalhos com colagem, pintura, desenho, música e teatro.

O projeto Loucos pelo Moinhos foi apresentado aos alunos pelos representantes da Associação. O Colégio Uruguai sediará uma das urnas e, desde já, agradecemos à direção pelo apoio prestado.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Espaço Moinhos, PARTICIPE!


No dia 26/08 foi realizado o primeiro Espaço Moinhos. Essa iniciativa faz parte do Projeto Loucos pelo Moinhos, realizado pela Associação de Moradores e Amigos do Bairro Moinhos de Vento – Moinhos Vive.

Trata-se de encontros que ocorrerão mensalmente, com assuntos escolhidos pelos próprios participantes e com o objetivo de facilitar a comunicação entre os moradores, bem como reunir pessoas e idéias para resolução de problemas do bairro.
A temática do próximo encontro será Lixo/Poluição.

Fique atento às novas datas do Espaço Moinhos e participe!